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Não que esteja cansada da vida,
Mas, vejo que nada mais entendo,
Onde colocam ponto,
Para mim é começo,
E ainda perco-me nas entre linhas,
Ou como tentar atravessar uma rua,
Olhar de um lado e de outro,
Aguarda um semáforo,
Mas, para que lado mesmo eu ia?
São espaços vãos,
Questões sem sentidos, vagas, vazias,
Talvez os dias estranhos,
Que esquentam e esfriam,
Ou mesmo as noites caladas,
Quando se espera um sinal,
Porém, acho que ainda é de tarde…
“Tem que ser selado, registrado, carimbado, avaliado, rotulado, se quiser voar…”
Essa é para mim mesma, entrando em mais uma década, feliz, e tendo certeza que venho digamos, a 1% da minha… E claro, que inspirada com o presente, que será mais uma página do nosso livro (né Du) e, aliás, uma página que será especial (ou espacial como eu???..rs..)
O meu mundo infinito,
Tão longe desse já perdido,
Por pedras que desatinam no destino,
Faz acontecer o repentino,
E mesmo assim caminho na alegria,
Com aquele sorriso de cada dia,
Perco-me na esperança,
Redobrada por cada perseverança,
Aceito as provas, na serenidade,
Sendo com prazer na humildade,
A dor insistente que não existe,
Desfalece, e o sorriso persiste,
Vejo-me entre as estrelas, não as cadentes,
Mas, sim aquelas, as insistentes,
Por todos os passos analisados,
Talvez mentira, pois alguns escorregados,
Insisto, persisto e continuo,
Sim, procuro, corrijo e confio,
E vivo ainda com a emoção,
Mesmo sendo a felicidade na ilusão…
O médico passa o tempo socorrendo,
O psicólogo, analisando,
O pedreiro, construindo,
O adolescente, estudando,
O filosofo, pensando,
O poeta unindo tudo,
Socorrendo o coração,
Analisando a situação,
Construindo uma esperança,
Estudando o amor,
E pensando que poesia,
Irá escrever…
“Eu vou tentar fazer você feliz nem que seja pela última vez…“
Andava com tantas idéias, inspirações, e nada me saía, e essa frase acabou sendo tudo…
Suas promessas vãs,
Que de nada restaram,
Aquele dizer, amar,
Sem conjugar e aplicar,
A esperança se desprendeu,
Do seu delírio,
A minha realidade imperou,
E aqui nada ficou.
Aliás, sobrou um pouco das lembranças,
Das idas e vindas sem saída,
E quem sabe um fim que fosse claro,
E terminasse, o que ainda não começou…
“Há muito tempo eu vivi calado, mas agora resolvi falar…”
“E há tempos o encanto esta ausente…”
“E da metamorfose que eu sou…”
“Chega de tentar dissimular e disfarçar e esconder…”
“A longevidade do sentimento…”
O silêncio invade os momentos,
Como um apocalipse,
Rompendo a esperança,
E dissolvendo os dias,
Com difíceis lembranças,
Parece até a erupção,
Dos sentimentos profundos,
Desfalecendo por instantes,
Tão mal resolvidos,
Que as respostas se perderam,
E a verdade invadiu,
Não guardo nem ao menos,
O ontem que mesmo tão perto,
Quebrou-se em pedaços,
Espalhou-se de tal maneira,
Que derreteu nos sentimentos,
Nem o fim consigo chegar,
De tão perdida nesse “mundão”,
Que meus sonhos, e minhas ilusões,
Distorcem-se, evacuando por entre linhas,
Que endoidece toda aquela imensidão,
De vontades, desejos e vitórias…